Os animais mais perigosos

 

Conheça os 10 animais mais mortíferos do mundo, alguns parecem até inofensivos, mas é só aparência mesmo. Veja:

10. Poison Dart Frogs

Os 10 animais mais perigosos do mundo

Conhecido por sapinhos ponta-de-flexa, são animais de cores vivas, vermelho, azul, verde e amarelo. A cor serve para avisar aos predadores que é um bichinho muito perigoso. Cada sapinho produz toxinas suficientes para matar até 10 pessoas.

09. Cape Buffalo

Os 10 animais mais perigosos do mundo

É um búfalo africano, o maior de todos, tanto no corpo, quanto no chifre. O verdadeiro perigo com este animal é quando surge uma manada correndo em sua direção.

08. Urso Polar

Os 10 animais mais perigosos do mundo

Parece um ursinho de pelúcia, tão bonitinho, mas estes lindos bichões podem facilmente arrancar a cabeça de uma pessoa. Seriam capazes de comer elefantes.

07. Elefante

Os 10 animais mais perigosos do mundo

Muitos pensam que os elefantes são amigáveis igualmente o personagem dos desenhos animados, Dumbo, mas não bem esta a realidade. Elefantes matam mais de 500 pessoas por ano.

06. Crocodilo Australiano da água salgada

Os 10 animais mais perigosos do mundo

São monstros de até 7 metros de comprimento, extremamente fortes. Na Austrália existem em grandes quantidades nas praias, rios e canais, pois são protegidos por lei. A carne humana não é sua favorita, mas atacam quaisquer coisas que estiver próxima, inclusive tubarões.

05. Leão Africano

Os 10 animais mais perigosos do mundo

Grande felino, perfeito caçador. É apelidado de o "rei dos animais", pois se encontra no topo absoluto da cadeia alimentar terrestre, entre os animais irracionais, é claro.

04. - Tubarão branco

Os 10 animais mais perigosos do mundo

Sangue na água por excitar este animal facilmente em busca de alimentação. Mordem qualquer coisa que se mova próximo dele. Chegam a medir 8 metros e pesar quase 2 toneladas. Sua mordida é quase suficiente para engolir um homem em pé.

03. Box Jellyfish

Os 10 animais mais perigosos do mundo

Habita o Norte e Nordeste da Austrália. Um dos mais mortais animais na face da Terra. A toxina presente nos tentáculos que chegam a muitos metros de comprimento é tão forte, que os poucos sobreviventes de um encontro com este animal, descrevem a dor como se fosse um choque elétrico constante. A pessoa normalmente grita de dor e acaba desmaiando. Dependendo da gravidade dos ferimentos, causa parada cardiorrespiratória.

02. Cobra asiática
Os 10 animais mais perigosos do mundo

Conhecida também como cobra Naja. Das 50 mil mortes por ano devido picadas de cobras, a cobra asiática é responsável pela grande parte. Não é a mais venenosa, mas é a que mais pica e mata pessoas.

01. Mosquito

Os 10 animais mais perigosos do mundo

É isso mesmo, maior parte dos mosquitos só causam coceiras, mas alguns são capazes de transportar parasitas da malária e da dengue. Estas pragas são responsáveis pela morte de mais de 2 milhões de pessoas por ano.

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Animais perigosos da Austrália

Você sabia que o Norte e Nordeste da Austrália (foto acima) possuem praias das mais paradisíacas e bonitas do mundo, e que estão sempre desertas, apesar de serem ultra convidativas para um mergulho?  O motivo é que a Austrália tem muitos animais perigosos. Na cidade é muito difícil que você venha a ser vítima desses terríveis animais, mas fora delas, cuidados são necessários com seguintes bichinhos.... 

  Box Jellyfish- Um dos mais mortais animais na face da Terra, tambem chamada de "Sea Wasp". Essa água-viva, com corpo meio quadrado, habita o Norte e Nordeste da Austrália , e pode ser encontrada por toda a extensão da Barreira de Corais, ou seja, por cerca de 2000 km. A toxina presente nos tentáculos que chegam à muitos metros de comprimento, é tão forte, que os poucos sobreviventes de um encontro com uma Box Jellyfish, descrevem a dor, mais como um choque elétrico constante, do que uma queimadura. Após o contato, a pessoa provavelmente sairá do mar gritando e irá desmaiar na areia com marcas no corpo como se fossem chicotadas. Dependendo da extensão da área afetada, parada Cárdio-Respiratória, ocorre em menos de 3 minutos, sendo necessária a aplicação de respiração boca-a-boca e compressão toráxica. Aconselha-se não abandonar a vítima para buscar socorro, e sim conseguir de alguma forma, que outros o façam. A Box Jellyfish é responsável na Austrália por mais mortes que Tubarões, Crocodilos e Cobras. Existem antídotos, porém não são 100% eficaz. A aplicação de vinagre na área atingida diminui os efeitos da toxina, e reduz um pouco a dor, mas atenção médica para impedir que a vítima conheça Deus pessoalmente é absolutamente indispensável.

Dica: Jamais tente sem estar usando luvas de borracha, retirar os tentáculos de uma Box Jellyfish enrolados em uma pessoa, pois serão 2 candidatos à ir pro céu. Igualmente, ao tentar ressuscitar a vítima, tome muito cuidado para seu corpo não entrar em contacto com as áreas afetadas da vítima, ou partes da Box Jellyfish.

A Box Jellyfish se reproduz dentro dos vários manguezais e rios na região de Cairns, Port Douglas e imediações, tendo aumentado muito em número a cada ano que passa. Segundo cientistas, uma possível causa, seria a diminuição de Tartarugas Marinhas, principal predador da Box Jellyfish, já que o casco duro forma uma proteção natural. Felizmente a Box Jellifish só aparece durante o verão entre Novembro e Março. Na região, algumas praias são cercadas com redes para a proteção dos banhistas, mas infelizmente não são garantidas contra as "Irucandjis". Lojas de material esportivo ou pesca, vendem roupas completas (parecida com a dos surfistas) que constituem uma proteção para o corpo, desde que se mantenha a cabeça fora d'áqua. 

Curiosidade: À poucos anos atrás, um ciclone se formava no Oceano Pacífico ainda bem distante da costa. Ao mesmo tempo foi registrado em filme uma curiosa migração em massa de milhares de Box Jellifish do mar para dentro dos rios e manguezais. O mar ficou literalmente livre de águas-vivas. Este fato intrigou os cientistas, que apesar de saberem da existência do ciclone, não tinham noção da direção ele iria seguir, ou até mesmo se iria se dissolver. O fato é que 48 horas depois, a região sofreu um dos piores ciclones da história. De que forma a BoxJellyfish previu o evento, permanece um mistério.

Irukandji- Uma outra água-viva, só que ao invés de vários metros de comprimento, essa é menor que a unha do dedo mínimo, com cerca de 1 centímetro somente. Dificilmente é percebida a olho nu. Durante a semana que escrevi esta página, 2 óbitos foram causados pela Irukandji, que é considerada o menor animal vivo, capaz de matar um homem adulto. Habita a mesma região que a Box jellyfish, mas diferentemente de sua parceira, os sintomas podem ser lentos e demorar até 24 horas para aparecer. Muitas vezes, são confundidos com outras disfunções orgânicas, como dor nas costas, cãibras, falta de ar, e ataque cardíaco, mas que levam ao óbito se a internação hospitalar não ocorrer imediatamente. Muito pouco sabe-se sobre a Irukandji, pois somente de poucos anos para cá, é que foram associar mortes que aparentemente pareciam de causas naturais, com as toxinas de uma água-viva. No presente, uma Universidade de Cairns, vem efetuando pesquisas sobre esse animal. 

Dica: Em muitas praias no Nordeste da Austrália você encontrará no acesso para a mesma, uma espécie de Caixa de Correio com uma garrafa plástica contendo Vinagre dentro para uso em emergências por água-viva (favor não usar para temperar a salada). Caso não encontre, a população nas vizinhanças, costuma ter vinagre em casa e estão sempre dispostos a auxiliar uma vítima.
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Salt Water Crocodile- Como se não bastassem os Tubarões, Box jellifishes e Irukandjis, o mar na Região de Cairns, Port Douglas e acima no Nothern Territory, é coallhado de crocodilos de água salgada que alegremente habitam a região. São monstros de até 7 metros, extremamente fortes e robustos, mantidos a base de Anabolizantes e Listerine. Existem em grande quantidade, nas praias, rios e canais, pois são protegidos por lei. Carne humana, não é a favorita dos "Crocks", mesmo assim, atacam qualquer coisa que se mova ao redor de seu território marinho, incluindo Tubarões. Esses bichinhos, também são encontrados em rios no interior, muitos quilômetros de distância da costa, e não fazem distinção entre turistas ou locais. Ao contrário de outros crocodilos de água doce, o dito de água salgada nada e dorme no fundo, sendo quase impossível vê-los até a hora da dentada. Jamais engole a vítima, mas quase sempre a parte em vários pedaços prá ter certeza que morreu mesmo. Os tubarões adoooram em receber a ceia previamente mastigada, filetada e cortada por suas hábeis mandíbulas.

Blue Ring Octopus- O Polvo de anéis azuis, habita tocas na Grande Barreira de Corais. Não são agressivos e fogem da pessoa, mas se forem agarrados, liberam o veneno contido nos ferrões que pode levar ao óbito. Como o nome diz, o corpo da criatura é cheio de anéis azuis fluorescentes. O animal é lindo, porém uma mordidinha do distinto, pode te levar para juntinho de Deus em poucos minutos. A vítima deve ser tratada como se picada por cobra.

Barrier Reef Cone Shell-  Essa concha em forma de cone, toda rajada, e algumas vezes apresentando listas em zig-zag, preto e branco, ou preto e marron, habita a Grande Barreira de Corais. Não deve ser pega de forma nenhuma, pois possui um ferrão com um veneninho arrasador. A vítima também deve ser tratada como se picada por cobra.

Scorpion Fish-  Outro bicho bonito muito cobiçado para aquários de água salgada também conhecido como Lion Fish. Espinhas longas no dorso do bruto contém uma toxina muito potente que apesar de não ser letal na maioria dos casos, proporciona uma dor contínua que poderá lhe causar desidratação de tanto chorar. O Peixe Escorpião habita praticamente qualquer parte da Austrália. O perigo está em pisar nele, ou na hora de tirá-lo do anzol quando fisgado. O melhor é cortar a linha ao invés de se expor ao risco, e usar sapatos ao andar sobre corais. Os ferrões são exatamente como agulhas de injeção, até mesmo com a ponta chanfrada em 45 graus. Se você for espetado(a), ponha água das mais quentes que puder suportar no local, e tome o caminho do hospital. Quem vos escreve, tem 7 deles no aquário dentro de casa. Eles me dão um grande prejuízo, pois só comem camarão vivo, e com um apetite insaciável, ultimamente eles tem apreciado baratinhas, moscas e minhocas também.

Stone Fish-  Em qualquer parte da Austrália, se for andar sobre corais ou locais com pedras no fundo, use sapatos para se proteger do Peixe Pedra, cujo ferrão também contém veneno. Se fisgado, corte a linha. Na verdade, o Stone Fish é um primo sem plumas do Scorpion Fish, e em caso de acidentes com ambos, o hospital será seu destino, sem a necessidade de sirene na ambulância. (Seu grito será ouvido por quilômetros de distância).mmmm

Funnel Web, Red Back, White Tail-  São todas aranhas, na verdade aranhinhas, e são comums em qualquer parte da Austrália. A Funnel Web é mais encontrada no Estado de New South Wales, e a picada deve ser tratada como se fosse por cobra. A Red Back (foto), que é prima da Viúva Negra, tem um risco vermelho na bunda e habita fendas no concreto de muitas residências Australianas, inclusive dentro de grandes cidades, sendo muito encontrada no quintal da minha casa. É tímida, e vive escondida, porém pode ser letal se atenção médica não for procurada imediatamente. Apesar da maioria dos banheiro em beira de estrada serem limpos pelo pessoal das prefeituras diariamente, recomenda-se vistoriar em baixo das tampas e assentos dos vasos sanitários antes de sentar, pois como vivem em grupos também picam sua bunda em grupo, e nesse caso a coisa fica feia com grande período de vida. As Red Backs se camuflam usando uma teia de proteção tal e qual um tufo de algodão.

Canguru-  O Canguru não tem veneno tão pouco ataca, so dá coice e patada se for intimidado, mas imagine na estrada, atropelar um animal desses que é metade do tamanho de uma vaca. Por isso, a equipe do Yes Australia jamais viaja durante à noite. Para quem não sabe, Canguru na Austrália é quase como praga, e andam soltos no campo, e nas margens das estradas em qualquer lugar um pouco distante das grandes cidades. Em uma ocasião, contamos 27 atropelados em um trecho de 80 Km . Em outra ocasião,  após uma curva, dezenas de Íbis (primos do Urubu) estavam à comer a carcaça de um Canguru. Uma dessas aves de quase 10 kilos, entrou para-brisa adentro, causando um grande susto e A$ 280 de reparos. Para maior tranquilidade dos motoristas, e indignação dos ecologistas, o govêrno da Austrália liberou a exterminação de 15.000 Cangurus em 2003. Em tempo, Canguru em Inglês se escreve Kangaroo.

Tubarões-  Tal e qual no Brasil, aqui tem muito desses dentuços, de várias espécies e periculosidades. A diferença é que o você poderá encontrá-los nos locais onde menos espera. Por exemplo, em canaisnas grandes cidades. Os canais em toda a Australia servem de berçários de vários peixes inclusive tubarões. Depois que crescem, acolhidos pela boa vizinhança (eu por exemplo), eles se recusam a voltar para o mar aberto, e permanecem infestando minhas águas. Recentemente morreram 2 pessoas atacadas por tubarões nos canais da Gold Coast ( ambas à noite), e eu não tenho mais a mordomia nem a coragem de nadar nas noites quentes de verão. Ou seja, vou nadar na praia, onde tem Tubarão Branco, mas com redes de proteção. Por falar em Branco, aqui eles são protegido por lei, e se você matar um deles, o governo te mata, digo, te multa. 

Cobras- Das 10 cobras mais venenosas no mundo, 8 são cobras da Austrália. Aliás, do primeiro ao sexto lugar a Austrália está invicta na lista, não tem peçonha pra mais ninguém. A Taipan (foto) é a soberana absoluta, a rainha das cobras, cujo veneno de um filhote é suficiente para matar 100 homens adultos com uma só dentada. Por isso, essa amarelinha cor de limão desbotado, tem o título de a cobra mais venenosa do mundo. Em segundo lugar, com 99  adultos por dentada, vem a Brown snake, que empata com a Tiger Snake, ocupando o terceiro lugar, com sómente 98 adultos / foi pro céu / dentada. Para a galera que pretende visitar a Hippie City de Byron Bay e queimar matinho no matinho, o matinho de lá tá repleto delas.  Na Barreira de Corais, existe uma cobra dágua extremamente venenosa, daquelas com menos de 5 minutos de adeus, mas que normalmente foge da pessoa e só morde quando agarrada, mas.. É tão letal quanto a Taipan. 

Nos Rios e Canais: Os rios e canais da Austrália também podem apresentar perigos. Não somente por Tubarões, mas por Arraias chamadas de Stingray. O ferrão na cauda que pode chagar a 20 cm de comprimento, contém uma bolsa de veneno, que sera injetado na pessoa que à pisar ou agarrar. Elas são bastante dóceis e normalmente fogem dos humanos. Apesar de não ser letal, a toxina contida no ferrão da Stingray causa dores terríveis que podem perdurar por até  6 meses. Como no caso do Scorpion Fish, também não será necessário o uso de sirene na ambulância à caminho do hospital.

Considerações Finais (antes da morte): Infelizmente em muitas partes do mundo, quando uma pessoa se depara com um predador não humano, a primeira coisa que pensa é em matá-lo. A maioria desses animais têm um papel importantíssimo na natureza, e a exterminação dessas espécies irá provocar um desequilíbrio que trará consequências catastróficas para nós no longo prazo. Não trata-se somente de extinção de espécies, trata-se de todo um Habitat, incluindo o humano.  Reconhecer que o local em que esses animais vivem  como sendo deles, é o único caminho para a preservação. Eles representam o extraordinário da criação, e a diversividade da vida em nosso planeta. Respeitando-os e coexistindo naturalmente, nos deixa vitoriosos na seleção natural das espécies, pois somente assim, poderemos garantir que nossas Crias possam ter uma chance de vida num futuro distante. Aqui na Austrália, as pessoas crescem apreendendo desde a infância a simplesmente deixá-los em paz e respeitá-los, e isto serve de exemplo para qualquer um em qualquer país que estiver.

 

Atenção: Quando viajar pelo nordeste ou norte da Austrália, sempre pergunte à população local sobre a presença de Crocodilos ou Água-Vivas. Muitas vezes um rio com águas cristalianas, convidativas para um mergulho, pode representar perigo. Praias imaculadas, sem uma única pegada humana, com coqueirais, águas transparentes e calmas, podem estar lotadas com Crocodilos, Box jellyfish, Irucandjis e Tubarões, todos presentes ao mesmo tempo. Tenha cuidado para não dar seu "último" Tchibum. Na Austrália, a melhor dica para o viajante seria....

"Pergunte pela Vida e Viva a Austrália"

Como se não bastasse esses queridos bichinhos enchendo nossa paciência de vez em quando, ainda por cima tem um monte de planta venenosa também.

 

  • 1. O Mosquito - Estes pequenos seres são responsáveis por mais de 2 milhões de mortes por ano resultante de infecção da malária causada pelo picada do mosquito. O mosquito é um membro da família Culicidae; estes insetos têm um par de asas escaladas, um par de halteres, um corpo delgado e pernas longas. Os mosquitos machos não bebem sangue: eles acasalam e morrem em seguida. É apenas o imago - ou adulto - fêmea que de fato bebe sangue. Elas encotram sua presa seguindo a luz, o calor e o cheiro. O sangue quente de um ser vivo atrai os mosquitos pois se destaca no ambiente.
    Mais conhecidos por propagarem a mortífera malária, os mosquitos também podem propagar elefantíase, a febre amarela, dengue e o vírus do Nilo Ocidental, que foi recentemente introduzido para os E.U. e agora é prevalecente em todos os estados.
    .Como evitar: Mosquito mosquiteiros tratados com DDT são a maneira mais eficaz de mantê-los à distância, bem como sprays-repelentes e pomadqas que podem ser aplicados diretamente na pele. Usar roupas de cores luminosas, longos vestidos à noite. Se viajar para a malária zonas, assegurar que tome seu curso completo de comprimidos antes, durante e após a sua estadia.
    .Sobreviva: Procure um médico, quando for picado, principalmente em zona rural, e ainda quando o "caroço" mostrar-se de forma anormal. nota
  • 2. A Cobra - São responsáveis por mais de 100.000 mortes por ano. Cobras, também conhecidas como ophidians, são répteis sem pernas de sangue frio intimamente relacionada com lagartos, que partilham a ordem Squamata. Há também várias espécies de lagartos sem pernas que se assemelham as cobras, mas estes não estão relacionados de outra maneira.
    Embora existam mais de 2000 espécies de serpentes, 450 das quais são venenosas, apenas 250 são capazes de matar um homem. As Cobras são muito rápidas e qualquer parte do corpo humano é um bom lugar para uma mordida, visto que o veneno pode fluir na corrente sangüínea dentro de poucos minutos, embora as próximas aos grandes veias e artérias vão viajar mais rápido. Elas usam seu veneno para paralisar as suas presas, e algumas "cospem" veneno nos olhos das vítimas.
    .Como evitar: As cobras só atacarão normalmente se eles se estiverem sentindo ameaçadas portanto a resposta curta é: Matenha-se afastado! Use botas fortes ao caminhar em floretas (trilha, etc.) e verifique qualquer lado de caminhos. Não procures coisas embaixo de rochas ou vegetação caída, ou veocê acabará encontrando mais ou você encontrará mais do que espera. Na pior das situações, se você encontrar uma cobra, recue muito lentamente, pois movimentos súbitos provavelmente a alarmarão.
    .Sobreviva: Não tem pra onde ocorrer. Ou melhor, tem sim! E só é um lugar. Um centro médico onde tenha um soro antiofídico. A questão é que este soro não é universal. Para cada cobra existe um soro específico, pois o mesmo é feito apartir do veneno da referida cobra.
    Diferentes dos mitos e crendices, não adiantará sugar o lugar da mordida pois isto não empedirá do veneno entrar na corrente sanguínea, uma vez que isto acontece em segundos após a mordida. Uma outra coisa é que amarra o lugar da mordida só irá fazer o lugar ficar sem oxigênio, o que pode acarretar na perda do membro picado.
  • 3. O Escorpião - Sua média de mortes esta, mais ou menos, em torno de 5.000 mortes por ano. O Escorpião é um animal invertebrado com oito pernas, pertencentes à ordem Scorpiones na classe Arachnida.
    .Como evitar: Sabe-se que os escorpiões gostam de lugares quentes e úmidos. Por isso fácil é para ele esconder-se embaixo de caixas de cantos, dentros de sapatos e roupas no chão, quinas de camas encostadas nas paredes; embaixo de pedras lenhas e dentro de buracos. Pede-se ainda que seja utilizado botas e luvas nos trabalhos ruras e de jardinagem. Livre-se também das baratas, pois este é o alimento principal dos escorpiões. Lembre também de usar ralos nas saidas de esgoto. Outra coisa é que, assim como as cobras, os escorpiões somente atacam quando se sentem ameaçados e em circunstância de defesa.
    .Sobreviva: Ligue para o 0800-780200, pois nele existe uma equipe especializada para fazer a identificação destes animais e indicar o socorro mais adequado para a situação.
    Procure lavar o local com água e sabão, aplicar compressas de água fria (para causar vasoconstricção e diminuir a profusão do veneno) e procurar um médico. Isso parece fácil, mas somente para se ter uma idéia, uma simples picada pode causar hipotermia ou hipertermia, sudorese profunda, visão embaçada, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, arritmias cardíacas, choque, taquipinéia, edema pulmonar agudo, agitação, sonolência, confusões mental e tremores, além de inchaço e vermelhidão no local da picada. A questão é que tudo vai depender do tipo de escorpião que realizou a picada e do organismo da vítima. Pede-se ainda que seja capturado o respectivo escorpião, para que seja facilitado o bom atendimento.
  • 4. O Crocodilo - Sua média de mortes esta em torno de 2.000 mortes por ano. Um crocodilo é qualquer espécie pertencente à família Crocodylidae. O termo também pode ser usado mais vagamente para incluir todos os membros da ordem Crocodilia: ou seja, os crocodilos verdadeiros, os aligatores e caimans e os gharials. Os crocodilos, coloquialmente chamado crocs, são grandes répteis aquáticos que vivem em toda a região dos Trópicos na África, na Ásia, nas Américas e na Austrália.
    Desde a antiguidade clássica, difundiu-se o mito de que os crocodilos emitem um som semelhante a um soluço quando atraem as pessoas até sua caverna e, depois de devoradas, deixam cair amargas lágrimas, talvez de compaixão pelo triste destino de suas vítimas. Esta é a origem da expressão "derramar lágrimas de crocodilo", usada para referir-se a quem chora para fingir um sentimento que não é verdadeiro.
    .Como evitar: Bem, esse é bem fácil. Sabemos que estes répteis, salvos os pertencentes a zoológicos e circos, somente habitam lagoas e pantanos. Então, a dica é somente orientar-se sobre a presença destes bichos antes de se aventurar com as minas em lugares "secretos".
    .Sobreviva Bem, já houveram relatos de pessoas que conseguiram livrar outras das bocas de crocodilos, como o caso de Luisa, que conseguiu livrar-se sozinha da boca de um crocodilo com um pedaço de pau. Sorte de lado, tente prender algo resistente na boca do crocodilo, pois, apesar dos dentes deles serem afiados, ele não tem muita força no mordida.
  • 5. O Elefante - Nem todos os elefantes são amigáveis como o Dumbo. Eles matam mais de 600 mortes por ano. Elephantidae é uma família de pachyderm, e a única família remanescente na ordem Proboscidea na classe Mammalia. Elephantidae tem três espécies vivas: o Elefante Bush (rabo peludo) Africano, o Elefante Florestal Africano e o Elefante Asiático, vivendo nas florestas. Elefantes africanos geralmente pesam mais do que 7 toneladas, sem mencionar suas presas afiadas.
    .Como evitar: Se você não mora na África ou na Ásia, então fique longe das jaulas de um elefante extressado, pois ele pode segurar a pessoa com a tromba e sacudir ou jogá-lo por sobre a jaula. Mas, na hipótese acima, não irrite um elfante, muito menos se elas estiverem com filhotes.
    .Sobreviva: Correr e entrar em algum lugar seguro ou subir em uma árvore, tipo, pois este animal não escala. Lembrando que a velocidade dele pode chegar a 40km/h.
    Mas, se você por um acaso do destino tiver um rato no bolso, é só mostrá-lo porque esses mostrengos tem mesmo pavor destes pequenos seres.
  • 6. A Abelha - São responsáveis por mais de 400 mortes por ano. As abelhas são insetos voadores, estreitamente relacionadas com as vespas e as formigas. Existem cerca de 20.000 espécies de abelhas, e eles podem ser encontrados em todos os continentes exceto na Antártica. As abelhas são adaptados para alimentar-se de néctar e pólen, o primeiro principalmente como fonte de energia, e o último principalmente para suprir proteínas e outros nutrientes. Um detalhe curiosos é que as abelhas melíferas só podem picar uma vez, pois elas morrem em seguida. Então o problema todo está na quantidade de ferroadas.
    .Como evitar: Nunca, mais nunca pertube uma colmeia e nem fique próximo de um ninho de abelhas, nota, pois elas somente atacam invasores.
    .Sobreviva: Primeiramente, durante a fuga, procure esconder-se em uma moita de mato ou embaixo d'água. Um outro detalhe é que a primeira abelha que pica a vítima, deixa nela um feromônio que a identifica como ameaça, por isso todas as outras vão atacar a referida vítima, em seguida. Após conseguir despistar as dita cujas, procure um centro médico.
  • 7. O Leão - São responsáveis por mais de 250 mortes por ano. O leão é um mamífero da família Felidae e um dos quatro "grandes gatos" do gênero Panthera. O leão é o segundo maior gato, depois do tigre. O macho, facilmente reconhecido por sua juba, pesa entre 150-225 kg e fêmeas algo entre 120-150 kg. No meio selvagem, os leões vivem cerca de 10-14 anos, enquanto que em cativeiro eles podem viver mais de 20 anos. O leão pode ultrapassar os 50 quilômetros por hora, apesar de, devido ao peso, não conseguir se manter nesse ritmo por mais de 90 ou 100 metros. Esses gatos tamanho família são praticamente os caçadores perfeitos. Além de atacar pessoas, a existência do leão também é ameaçada pela ampla cultura de gado na África, na medida em que isso leva a confrontos com o ser humano, já que o leão passa a atacar o gado e os fazendeiros, em retaliação, matam os leões. Além disso, também sofre com a caça ilegal.
    .Como evitar: Bem, sabemos que normalmente os leões preferem ficar longe da presa humana, porém, se ele estiver faminto conserteza não irá pensar duas vezes antes de abater um humano desprevinido. Portanto, em um safari, nunca, mais nunca se separe do seu grupo ou do guia. Não aventure-se em savanas sem a devida preparação. E claro, fique bastante longe das jaulas destes felinos gigantes.
    .Sobreviva: Conforme matéria de revista Veja, a probabilidade de uma pessoa sobreviver ao ataque de um leão é de menos de 40%. Em geral, o animal avança sobre o pescoço da vítima, que morre estrangulada pela pressão da bocarra. Tente atirar ou fazer bastante barulho, pois isso confundi os felinos.
  • 8. O Hipopotamo - São responsáveis por mais de 200 mortes por ano. O Hippopotamus, do grego? Pp? P? Ta? , É um grande mamífero vegetaraiano africano. Existem somente uma espécie da família Hippopotamidae e extima-se que foram extintas 4 espécies desta.
    .Como evitar: Ao contrário do que muita pensa pensa, os hipopótamos são herbívoros e são extremamente agressivos com os humanos, pricipalmente se estiverem com filhotes. Então, fique esperto nos rios da áfrica, local onde estes bichos habitam, as vezes submersos.
    .Sobreviva: Tipo assim, eles alcaçam uma velocidade de 50km/h, então tente, rapidamente, subir em uma árvore ou algo bem alto.
  • 9. A Medusa - São responsáveis por mais de 100 mortes por ano. A Medusa é um invertebrado marinho que pertence à classe Scyphozoan, e, por sua vez, ao filo Cnidaria. O corpo de uma medusa adulto é composto de uma uma substância campanular, parecida como uma espécie de geléia, que cerca sua estrutura interna, a partir da qual a criatura é suspende os tentáculos.
    .Como evitar: Oriente-se antes sobre a possível presença destas invisíveis criaturas nas águas onde deseja se banhar.
    .Sobreviva: Uma maneira imediata, após ser atacado, é passar vinagre no local do contato, pois segundo os cientas isso evita que mais folículos explodam. Após isso, ser internado, urgentemente, no hospital para começar o, longo e demorado, tratamento.
  • 10. O Tubarão - Sua cota de mortes por ano está entre 30 e 100. Tubarões são peixes com um completo esqueleto cartilaginoso e um corpo racionalizado. Eles respiram com a utilização de cinco a sete fendas de branquias. Eles têm uma cobertura dérmica denticles para proteger sua pele de danos, de parasitas e para melhorar a dinâmica fluída. O sangue na água pode excitar estes tubarões a um frenesi de fome, onde eles usarão todos os seus três mil dentes para morder qualquer coisa que se mova.
    A maioria das espécies só ataca um ser humano quando acredita que o seu território está a ser invadido, tal como faria com outro tubarão. Das 1848 ocorrências documentadas de ataques não provocados ao homem, 75% não estava relacionada com a alimentação, mas sim com este factor.
    Grande parte destes ataques também deve-se a um erro de identificação, que pode ocorrer em animais mais jovens, condições de baixa visibilidade, como águas escuras ou turvas, períodos da alvorada e crepúsculo, ou em ambientes de água agitada, no qual o ser humano pode ser confundido como a presa de determinada espécie de tubarão, como a tartaruga para o tubarão-tigre ou a foca para o tubarão branco. As provocativas e falsas vibrações (natação, surf, etc), e/ou enganosas atracções visuais (objetos e aparências humanas, como adereços brilhantes, roupas de banho coloridas ou o contraste de bronzeamento entre a perna e a planta do pé), podem originar que o tubarão confunda o homem ou parte dos seus membros com as suas presas.
    Cerca de 90% das mortes ocorrem por afogamento secundário, provocado pelo choque que advém da falta de controle da hemorragia, dado este que segue a informação de que os tubarões, ao morderem uma vítima humana, quase nunca retornam pois descobrem não ser o que pareceia ser.
    Apesar da maioria dos ataques de tubarão se dar sem nenhuma provocação - cerca de 86% -, outros se dão quando são provocados. Entre as provocações mais frequentes, encontram-se o arpoar, tocar, segurar a cauda, oferecer comida, bloquear a sua passagem ou qualquer outra ação que importune o tubarão.
    .Como evitar: Ao realizar o chamado "mergulho", faça-o sempre com orientação da marinha local e nunca aventure-se mar a dentro sem a devida precaução pois, apesar de ser mais inteligente, você não é um peixe.
    .Sobreviva: Primeiramente mantenha a calma, somente assim você poderá avaliar as possibilidades. Mantenha o tubarão sempre ao alcance da vista, para evitar o típico ataque surpresa e, na pior das situações, poder se defender. No contato físico, tente atingir os olhos ou o focinho do tubarão, pois isso o afastará. E busque uma maneira de sair da água.

  • Animais aquáticos potencialmente perigosos do Brasil - Guia médico e biológico

     

    Perigo na água


    Durante o verão, as campanhas educativas alertam para a exposição excessiva ao sol e os riscos de afogamento, mas pouco se fala sobre a possibilidade de acidentes provocados por animais aquáticos. No entanto, os casos engrossam as estatísticas nos hospitais, atingindo não só mergulhadores e pescadores como banhistas.

    Preencher essa lacuna e fornecer informações a profissionais de saúde, estudantes da área médica e ao público em geral é o principal objetivo do livro Animais aquáticos potencialmente perigosos do Brasil - Guia médico e biológico, que acaba de ganhar uma versão ampliada em relação à edição de 2005.

    A obra reúne dados estatísticos, terapêuticos e de atendimento a acidentados por animais marinhos e fluviais, além de medidas de primeiros socorros. De acordo com o autor, Vidal Haddad Jr., professor do Departamento de Dermatologia e Radioterapia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Botucatu, a segunda edição expandida é praticamente um novo livro.

    "Ela compila o que eu gostaria de ter incluído anteriormente, como imagens e acidentes por animais fluviais, e traz mais dados e verificação de sinais clínicos e de acidentes por animais marinhos. A parte teórica foi ampliada e o livro deixou de ser um atlas para cobrir pontos de teoria fundamentais no Brasil, como infecções após acidentes, intoxicações por alimentação com animais marinhos, entre outros assuntos", disse Haddad.

    O livro traz quase 600 imagens, obtidas pelo próprio autor. De acordo com o pesquisador, o primeiro livro era um texto elaborado a partir de sua tese de 1999, feita na Santa Casa de Ubatuba. "Apesar de ter inserido na primeira edição uma série de dados que não eram da tese, incluindo fatos sobre animais fluviais, ainda faltava muito para chegar ao atual guia médico e biológico", disse.

    De acordo com o pesquisador, grande parte das informações que a obra traz é inédita. Segundo ele, o Brasil tem destaque em todo o mundo por seus estudos na área de animais peçonhentos e os acidentes provocados por serpentes, escorpiões e aranhas a cada ano têm índices de morbidade e mortalidade reduzidos no país, com um eficiente sistema de caracterização do perfil dos acidentes e distribuição de soros antivenenos. Mas o mesmo não ocorre com relação aos animais aquáticos.

    "Quando comecei a pesquisar o assunto, por volta de 1996, obtive dados epidemiológicos e, para minha surpresa, esses não faziam parte de nenhuma pesquisa anterior. Naquela época, foi constatado que os ouriços-do-mar são os maiores causadores de acidentes no Brasil, com 50% dos casos. E são episódios de difícil tratamento, que causam períodos longos de inatividade à vítima. Peixes venenosos, como arraias e bagres, provocam 25% dos acidentes e cnidários (águas-vivas e caravelas) mais 25%", explicou.

    O estudo feito na Santa Casa de Ubatuba constatou que o período de pico dos acidentes é na alta temporada. Segundo ele, com dados preliminares foi desenvolvida uma tabela para diagnóstico.

    "Posteriormente, ampliei o estudo para outros estados brasileiros e desviei minha atenção para os rios e lagos, onde temos uma fauna muito própria. Fazendo o mesmo trabalho que realizei em Ubatuba, obtive dados inéditos, como o perfil de acidentes por candirus, piranhas e arraias fluviais", disse.

    Centenas de espécies marinhas, segundo Vidal, são capazes de causar lesões em humanos. Mas as mais comuns são os ouriços-do-mar (Echinometra locunter), cnidários (Olindia sambaquiensis e Physalia physalis) e vários peixes venenosos, como os bagres e arraias, peixes-pedra e peixes-escorpião.

    "A retirada dos espinhos do ouriço-do-mar, por exemplo, é difícil e toma muito tempo em um pronto-socorro já extremamente sobrecarregado. A saída é prevenir os acidentes e mapear as principais praias onde ocorrem contatos com esses animais", afirmou.